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Museu de Justiça com Você

Novidades

Objetos que contam histórias

Os vitrais do Palácio

Uma imagem diz mais do que mil palavras. Um objeto mais do que isto, conta histórias. Com este propósito, o segundo vídeo da série “Objetos que Contam Histórias” apresenta os vitrais do Antigo Palácio da Justiça do Rio de janeiro. Estes vitrais feitos à moda italiana mostram referências a cultura clássica e a lembrança de datas importantes do direito brasileiro. Com isto temos uma mostra do que é possível ver presencialmente no Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Classificação indicativa: Livre

Do Direito à Literatura

Sarau do Museu – Miró, poeta da ágora

“o mundo não tem jeito/ Deus foi brincar de se esconder/ ficou atrás do poste esperando que o/ homem se iluminasse// e tome bomba atômica/ e tome gente catando comida no lixo/ e tome tortura das ditaduras/ e tome tanque de guerra num homem/ sozinho de braços abertos/ nas ruas da China/ e tome propina pra simplesmente asfaltar/ as ruas que não são asfaltadas, fora os/ assaltos que até esse Deus perdeu a conta// o mundo não tem jeito/ Deus foi brincar de rodar o pião/ e assim/ não caminha a humanidade.”
“Não sei se”, poema do livro Miró até agora (2022), 2ª ed., 7ª reimpressão, de Miró.

A homenagem contará com a participação do escritor, professor e editor Wellington de Melo. O convidado publicou, entre outros livros,.Estrangeiro no labirinto (2014), semifinalista do Prêmio Portugal Telecom de Literatura. Wellington é Mestre em Teoria Literária pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e curador da obra de Miró da Muribeca, nome pelo qual o poeta também é conhecido, em razão de ter morado muitos anos no bairro da Muribeca, que fica no município da Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife. Atualmente, Wellington escreve a biografia de Miró, a ser publicada pela Cepe Editora.

No encontro, também estará presente o pesquisador Ary Pimentel, professor de Literaturas Hispano-americanas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Doutor e Mestre em Ciência da Literatura por essa mesma instituição, e responsável pela organização de uma antologia da poesia de Miró, a ser publicada ainda em 2022.

O Sarau terá ainda a presença de Nelson Maca, poeta paranaense radicado na Bahia, militante do movimento negro e professor de Literatura Brasileira. O convidado é articulador do coletivo Blackitude, que assina o Sarau Bem Black e o Slam Lonan. Maca publicou quatro livros de poesia e prosa. Circula com as seguintes performances: Na Rota da Rima (solo); Tamborismo (em dupla com o mestre percussionista Jorjão Bafafé); CandomBlackesia, com o Afro-Power-Trio; Funkesia, com o funkeiro carioca Mano Teko. Além disso, o poeta produz, entre outros, o evento Balada Literária da Bahia e Encontro de Literatura Divergente em São Paulo. Foi amigo e parceiro em eventos de performance do poeta pernambucano, de quem continua fã incondicional.

O Sarau contará com a mediação de Ricardo Vieira Lima, poeta, crítico literário, doutor em Literatura Brasileira pela UFRJ e editor-assistente da revista Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea (UFRJ), e de W. B. Lemos, doutor em Literatura Comparada (UERJ) e integrante do corpo de instrutores da Escola de Administração Judiciária (ESAJ), ambos Coordenadores do Sarau do Museu.

Classificação indicativa: Livre

Humanitas – Ciclos de Palestras, Debates e Diálogos

Inventário de um Fazimento: memórias e peles de Darcy

“Calculo que o Brasil, no seu fazimento, gastou cerca de 12 milhões de negros, desgastados como a principal força de trabalho de tudo o que se produziu aqui e de tudo que aqui se edificou.”
O povo brasileiro (1995), de Darcy Ribeiro.

Em sua 16ª Edição, realizada em 14 de dezembro de 2022, intitulada Inventário de um Fazimento: memórias e peles de Darcy, em comemoração ao centenário de nascimento do antropólogo, educador, indigenista, romancista e político Darcy Ribeiro, o Humanitas contou com a presença da professora e pesquisadora Lia Faria que, em palestra, apresentou os estudos produzidos sobre Darcy Ribeiro, durante a última década, nos projetos de pesquisa conduzidos no Laboratório Educação e República (LER/PROPEd/UERJ), buscando identificar as influências e relações intelectuais que perpassam a trajetória darcyniana. A obra do antropólogo será analisada em suas relações com outros pensadores, assim como sua atuação política e o seu pensamento educacional, de modo a desvelar os principais marcos históricos da trajetória do autor de Utopia selvagem.

Professora Titular aposentada da Faculdade de Educação da UERJ e professora associada ao Programa de Pós-Graduação em Educação PROPEd/UERJ, Lia Ciomar Macedo de Faria é Mestra e Doutora em Educação, com pós-doutorado em Educação pela Universidade de Lisboa e em Ciência Política pelo IUPERJ. Também é graduada em História e Jornalismo. Coordena o Laboratório Educação e República (LER). É autora dos livros Chaguismo e brizolismo (1969), Ideologia e utopia nos anos 60: um olhar feminino (1997) e CIEP: a utopia possível (1991).

Darcy Ribeiro construiu uma brilhante carreira intelectual, de projeção internacional, notadamente nos campos da antropologia, etnologia e educação. Além de ter sido um estudioso do modo de vida dos povos indígenas, defendeu-os arduamente. De sua vasta obra, destacam¬-se As Américas e a civilização (1969) e O povo brasileiro (1995), fruto de 30 anos de escrita e reformulações.

Classificação indicativa: Livre

Do Direito à Literatura

Sarau do Museu – Secchin: 70 anos de uma vida em Letras

“O poema vai nascendo/ num passo que desafia:/ numa hora eu já o levo,/ outra vez ele me guia.// O poema vai nascendo, / mas seu corpo é prematuro,/ letra lenta que incendeia/ com a carícia de um murro.// O poema vai nascendo/ sem mão ou mãe que o sustente,/ e perverso me contradiz/ insuportavelmente. // Jorro que engole e segura/ o pedaço duro do grito,/ o poema vai nascendo,/ pombo de pluma e granito."
“Biografia”, do livro Desdizer (2017), de Antonio Carlos Secchin.

Nesta 28ª edição, realizada em 16 de dezembro de 2022, foi celebrado os 70 anos do poeta, crítico, ensaísta, ficcionista, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) e Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Antonio Carlos Secchin, autor de, entre outras obras, Desdizer e antes (2017, poesia reunida), e Percursos da poesia brasileira: do século 18 ao 21 (2018, Prêmio APCA de melhor livro de ensaios), além do recém-lançado Ana à esquerda & outros movimentos (2022, ficção reunida e inéditos).

O encontro contou com as participações do homenageado e de Flávia Amparo, Doutora em Literatura Brasileira pela UFRJ, Professora Titular do Colégio Pedro II (CPII) e Professora Associada de Literatura Brasileira na Universidade Federal Fluminense (UFF). A convidada publicou livros na área de Criatividade e Interdisciplinaridade; na Coleção Melhores Crônicas, da Global Editora, o volume Josué Montello (2009), e, na Série Essencial, da ABL, os volumes Mario de Alencar (2010) e Luiz Murat (2013). No encontro também esteve presente o crítico literário, poeta, ensaísta e jornalista Ricardo Vieira Lima. Doutor em Literatura Brasileira pela UFRJ, Editor-Assistente da revista Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea (UFRJ) e autor do livro Aríete – poemas escolhidos (2021, Prêmio Jorge Fernandes, da União Brasileira de Escritores – Seção Rio de Janeiro, e Prêmio Ivan Junqueira, da Academia Carioca de Letras), Ricardo, que também é coordenador do Sarau do Museu, nesta edição atuante apenas como crítico literário, falando sobre a poética secchiniana. A mediação do evento foi de W. B. Lemos, Doutor em Literatura Comparada (UERJ), integrante do Corpo de Instrutores da Escola de Administração Judiciária (ESAJ) e também coordenador do Sarau do Museu.

Classificação indicativa: a partir de 14 anos

Do Direito à Literatura

Sarau do Museu – Miró, poeta da ágora

“o mundo não tem jeito/ Deus foi brincar de se esconder/ ficou atrás do poste esperando que o/ homem se iluminasse// e tome bomba atômica/ e tome gente catando comida no lixo/ e tome tortura das ditaduras/ e tome tanque de guerra num homem/ sozinho de braços abertos/ nas ruas da China/ e tome propina pra simplesmente asfaltar/ as ruas que não são asfaltadas, fora os/ assaltos que até esse Deus perdeu a conta// o mundo não tem jeito/ Deus foi brincar de rodar o pião/ e assim/ não caminha a humanidade.”
“Não sei se”, poema do livro Miró até agora (2022), 2ª ed., 7ª reimpressão, de Miró.

Nesta edição, realizada em 18 de novembro de 2022, foi celebrada a poesia do saudoso poeta pernambucano João Flávio Cordeiro da Silva, Miró, falecido aos 61 anos, em junho do mesmo ano. Considerado uma das vozes inventivas da poesia independente brasileira, Miró publicou, com a colaboração de amigos, entre outros, os livros: “Quem descobriu o azul anil?” (1985); “Ilusão de ética” (1995); “Flagrante deleito” (1998) e “aDeus” (2015). A poesia de Miró já foi traduzida para o francês e para o espanhol. A homenagem contou com a participação do escritor, professor e editor Wellington de Melo. O convidado publicou, entre outros livros, “Estrangeiro no labirinto” (2014), semifinalista do Prêmio Portugal Telecom de Literatura. Wellington é Mestre em Teoria Literária pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e curador da obra de Miró da Muribeca, nome pelo qual o poeta também é conhecido, em razão de ter morado muitos anos no bairro da Muribeca, que fica no município da Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife. Atualmente, Wellington escreve a biografia de Miró, a ser publicada pela Cepe Editora.

No encontro, também esteve presente o pesquisador Ary Pimentel, professor de Literaturas Hispano-americanas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Doutor e Mestre em Ciência da Literatura por essa mesma instituição, e responsável pela organização de uma antologia da poesia de Miró, a ser publicada ainda em 2022.

O Sarau teve ainda a presença de Nelson Maca, poeta paranaense radicado na Bahia, militante do movimento negro e professor de Literatura Brasileira. O convidado é articulador do coletivo Blackitude, que assina o Sarau Bem Black e o Slam Lonan. Maca publicou quatro livros de poesia e prosa. Circula com as seguintes performances: Na Rota da Rima (solo); Tamborismo (em dupla com o mestre percussionista Jorjão Bafafé); CandomBlackesia, com o Afro-Power-Trio; Funkesia, com o funkeiro carioca Mano Teko. Além disso, o poeta produz, entre outros, o evento Balada Literária da Bahia e Encontro de Literatura Divergente em São Paulo. Foi amigo e parceiro em eventos de performance do poeta pernambucano, de quem continua fã incondicional.

Classificação indicativa: a partir de 14 anos

Humanitas – Ciclos de Palestras, Debates e Diálogos

Modernismo e Mestiçagem: Mário de Andrade e Aleijadinho

“A fantasia redentora conforta os teóricos preocupados em encontrar para as culturas americanas valores identitários capazes de fazê-las encarar em pé de igualdade culturas europeias milenares.”
Aleijadinho e o aeroplano (2008), de Guiomar de Grammont.

Em sua 14ª Edição, realizada em 23 de novembro de 2022, o Humanitas recebe a presença da escritora, professora e pesquisadora Guiomar de Grammont, que, ainda em referência ao centenário da Semana de 22, promove uma reflexão sobre como o Modernismo construiu sua ideia de antropofagia, a partir do conceito de mestiçagem, e acerca do modo como Mário de Andrade revalorizou a figura de Aleijadinho, por exemplo, reconstruindo-o como um personagem macunaímico, ainda que o escritor parecesse ocultar sua própria origem mestiça.

Professora da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e curadora de eventos literários, Guiomar de Grammont é Doutora em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (USP), tendo publicado, entre outros, a pesquisa histórica Aleijadinho e o aeroplano (2008); os volumes de contos Sudário (2006) e O fruto do vosso ventre (1994, Prêmio Casa de Las Américas), além do romance Palavras cruzadas (2015, Prêmio Nacional de Narrativa do Pen-Clube). Por meio de uma escrita polifônica, a obra aborda o impacto de tragédias ambientais, como a de Mariana, e o desaparecimento de presos políticos. Guiomar de Grammont foi, ainda, editora executiva da Record (entre 2012 e 2013) e curadora da homenagem ao Brasil no Salão do Livro de Paris (2015). De 2015 a 2019, foi curadora da FLINKSAMPA, festa da literatura negra de São Paulo. Criou e coordena, desde 2005, o Fórum das Letras de Ouro Preto.

Classificação indicativa: a partir de 14 anos

Do Direito à Literatura

Clube Leituras no Palácio Convida: Ricardo Vieira Lima

“Escrevo para as paredes./ O ar puro me asfixia. / Escrevo todas as vezes/ que um desejo se anuncia.// Escrevo contra as paredes/ que transponho em agonia./ Escrevo sempre isolado,/ sem nenhuma companhia.// Escrevo sob as paredes/ que me cercam, todavia,/ em casa ou no trabalho./ E sem carta de alforria,// escrevo sobre as paredes./ Escrevo à noite ou de dia./ Com ânsia de condenado,/ na sua hora tardia.// Escrevo todos os meses/ e não vejo outra saída./ Escrevo para as paredes:/ não posso escrever pra vida."
“Aríete”, poema do livro Aríete – poemas escolhidos (2021), de Ricardo Vieira Lima.

O encontro do Leituras no Palácio Convida, realizado em 21 de novembro de 2022, contou com a presença do premiado escritor, poeta e crítico literário Ricardo Vieira Lima, autor de “Aríete – poemas escolhidos” (1990-2020). O convidado em questão, além de ensaísta, editor, antologista e jornalista, é Doutor em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também servidor do TJRJ. Organizou e prefaciou os livros: “Anos 80, da coleção Roteiro da Poesia Brasileira” (2010), e “Poesia completa, de Ivan Junqueira” (2019). Seu livro “Aríete – poemas escolhidos” ganhou os Prêmios Ivan Junqueira, da Academia Carioca de Letras, e Jorge Fernandes, da União Brasileira de Escritores - RJ.

Classificação indicativa: a partir de 14 anos

Do Direito à Literatura

Sarau do Museu – Claudia Roquette-Pinto: Alma Corsária

“(...) Na terra amontoam-se cadáveres./ Na tela, imbecis desdenham o fim/ de vidas suprimidas aos milhares/ – chacinas com requintes de festim.// Projeto de uma estirpe embrutecida/ que, ávida, opõe lucro ao viver./ Depois de assassinar, voltam pra casa// tranquilos, pra comer o seu patê./ Proteja a luz e a minha pobre rima/ ao povo que essa gente subestima.”
“Prece de quarentena”, poema do livro Alma corsária (2022), de Claudia Roquette-Pinto.

Em sua 26ª edição, realizada em 17 de outubro de 2022, o Sarau do Museu celebrou a poeta Claudia Roquette-Pinto e seu novo livro de poemas, “Alma corsária” (2022), lançado recentemente, depois de mais de 15 anos de silêncio poético. Também participou, falando sobre a obra da poeta homenageada, Moisés Alves, doutor em Teoria Literária pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e professor de Teoria Literária nos cursos de Letras da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). O Sarau contou com a mediação de Ricardo Vieira Lima, poeta, crítico literário, doutor em Literatura Brasileira pela UFRJ e de W. B. Lemos, doutor em Literatura Comparada (UERJ).

Classificação indicativa: a partir de 14 anos

Do Direito à Literatura

Sarau do Museu – Tanussi Cardoso e Carmen Moreno: Poesia, Atemporal Fraternidade

"Um poeta é preso/ e sua poesia queimada/ e seus dentes quebrados/ e sua língua cortada/ pelo bem do país.// (Os outros poetas/ bebem cerveja/ e promovem debates/ sobre os rumos da Poesia.)". "Mão de obra", poema do livro Beco com saídas (1991), de Tanussi Cardoso.

"não beijei aquela mulher:/ o beijo, cansado de ensaiar/ o sonho secular,/ o beijo sobre a língua, pedra/ podre de querer ser/ saliva e húmus/ ímã e amanhã". "Desejo", poema do livro Sobre o amor & outras traições (2021), de Carmen Moreno.

Nesta edição, realizada em 23 de setembro de 2022, foi celebrada e debatida a obra do poeta, contista, crítico literário, letrista, tradutor e jornalista Tanussi Cardoso (também servidor do TJRJ aposentado), e de sua irmã, a poeta, contista e romancista Carmen Moreno. Tanussi Cardoso é graduado em Direito e Jornalismo. Sua poesia está publicada em mais de 10 países, tendo sido traduzida para o inglês, francês, espanhol, italiano, russo, esperanto e romeno. Vencedor de mais de 40 prêmios literários, nacionais e internacionais, com participações em dezenas de antologias, nacionais e estrangeiras. Carmen Moreno é bacharel em Artes Cênicas e licenciada em Educação Artística pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Lecionou, até a aposentadoria, na área de sua formação. Membro Titular do PEN Clube do Brasil, publicou oito livros, dentre eles: “Diário de luas” (romance, 1995), finalista da 5ª Bienal Nestlé de Literatura Brasileira e “A erosão de Eros” (dramaturgia, 1996), Menção Honrosa no Concurso Literário Stanislaw Ponte Preta. Também participou do Sarau, abordando criticamente a poesia de Tanussi Cardoso, Ricardo Alfaya, poeta, articulista, ensaísta, cronista e contista, e Luiz Otávio Oliani, professor e escritor, que falou sobre a poesia de Carmen Moreno.

Classificação indicativa: a partir de 14 anos

Do Direito à Literatura

Clube Leituras no Palácio – Convida: André Gardel

“As palavras do escritor Euclides da Cunha, ao chegar à foz do rio Amazonas, em 1904, ecoam em minha mente: '(...) vi a gestação de um mundo... lembrava (...) uma página inédita e contemporânea do Gênesis.’ (...).”
A viagem de Ulisses pelo rio Amazonas (2021), de André Gardel.

No encontro realizado no dia 5 de setembro de 2022, o Leituras no Palácio Convida, conversou com André Gardel, autor do romance “A viagem de Ulisses pelo rio Amazonas” (2021). Além de escritor, Gardel é compositor de música popular e Professor Associado III de Letras e Artes Cênicas da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). André também é autor de livros de ensaios, contos, poemas e obras didáticas, totalizando 12 títulos publicados. Lançou os “CDs Sons do poema” (1997), “Voo da cidade” (2008), “Lua sobre o rio” (2014) e “Na palavra” (2019). Ainda em 2022, o autor lançará seu quinto CD e também o livro teórico Poética pajé: vigilância onírica, caosmos e performagia. Como parte dos eventos de discussão do centenário da publicação do romance “Ulisses”, de James Joyce, André Gardel falará sobre os vínculos, em sua escrita, entre a mitologia grega e a ameríndia.

Classificação indicativa: a partir de 14 anos

 

Biblioteca virtual do Museu da Justiça

EXPO

Exposições virtuais do Museu da Justiça

As exposições promovidas pelo Museu da Justiça são concebidas a partir de pesquisas desenvolvidas pelas suas equipes, do acervo sob sua guarda ou por artistas diversos, e têm por objetivo estimular a reflexão acerca de temas relacionados a justiça, direitos, cidadania e os desafios da sociedade contemporânea. Além de exposições presenciais, disponibilizamos em nosso portal diversas exposições que podem ser acessadas de onde você estiver.

Para visitar as exposições virtuais e saber mais sobre as exposições presenciais, acesse: /web/museu/exposicoes-do-ccmj

Classificação indicativa: livre

Programa de História Oral do Poder Judiciário

O Programa de História Oral do Poder Judiciário nasceu de um projeto criado em 1998, pelo desembargador Luiz César de Aguiar Bittencourt Silva (1925-2011), que compunha o Colegiado Dirigente do Museu da Justiça. O objetivo do Programa, ao longo de 24 anos, é o de resgatar, preservar e divulgar a História recente do Poder Judiciário através do testemunho de seus próprios agentes. Atualmente o programa é coordenado pelo desembargador Ronald dos Santos Valadares, membro da Comissão de Preservação da Memória Judiciária. Os sumários dos depoimentos são disponibilizados aos públicos interno e externos na página do Museu da Justiça, no portal do TJRJ, e a íntegra (transcrita ou em formato audiovisual) é acessada por meio de solicitação ao SEATA através do correio eletrônico ccmj.seata@tjrj.jus.br.

 

 

Classificação indicativa: livre

 

HUMANITAS

Ciclos de Palestras, Debates e Diálogos

O Museu da Justiça, com o objetivo geral de fomentar, em especial, aproximações entre o Direito e as demais Humanidades, promove as atividades do programa Humanitas – Ciclos de Palestras, Debates e Diálogos, cujas ações têm o propósito específico de promover a cultura humanística, filosófica, científica e artística.

Os ciclos Humanitas, objetivam difundir e realçar noções ético-humanísticas, em apoio ao amplo esclarecimento sociopolítico, imprescindível ao exercício democrático da cidadania.

O evento conta com o apoio das equipes de Produção e do Educativo do Museu da Justiça, além da coordenação e mediação do poeta e crítico W. B. Lemos, doutor em Literatura Comparada pela UERJ e integrante do corpo de instrutores da Escola de Administração Judiciária (ESAJ), e da coordenação de Ricardo Vieira Lima, doutor em Literatura Brasileira pela UFRJ e editor-assistente da revista Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea (UFRJ).

 

 

Em sala virtual do aplicativo Teams.

A programação fica disponível neste portal em "AGENDA". Procure o mês atual para saber mais detalhes.

Participação franca | Informações por e-mail: ccmj.agendacultural@tjrj.jus.br.

Classificação indicativa: a partir de 14 anos

 

DO DIREITO À LITERATURA

Sarau do Museu

O Museu da Justiça, com o intuito de promover a leitura de poesia, realiza o Sarau do Museu, em formato virtual, como mais um dos desdobramentos do programa Do Direito à Literatura – Encontros Literários Interdisciplinares, série de ações que têm como objetivo buscar aproximações entre o Direito e as demais Humanidades.

O Sarau do Museu – agora rebatizado – prossegue com o objetivo de resgatar a história e atualizar a forma das tradicionais reuniões literárias e musicais cariocas, tão ao gosto da Belle Époque e do Rio antigo, em que os apreciadores da poesia e da música se reuniam para dizer e ouvir poemas e canções de sua preferência

O evento conta com o apoio das Equipes de Produção e do Educativo do Museu da Justiça e a coordenação de W. B. Lemos, doutor em Literatura Comparada (UERJ) e integrante do Corpo de Instrutores da Escola de Administração Judiciária (ESAJ), e Ricardo Vieira Lima, doutor em Literatura Brasileira (UFRJ), crítico literário e poeta.

 

 

Em sala virtual do aplicativo Teams.

A programação fica disponível neste portal em "AGENDA". Procure o mês atual para saber mais detalhes.

Participação franca | Informações por e-mail ccmj.agendacultural@tjrj.jus.br.

Classificação indicativa: a partir de 14 anos

 

DO DIREITO À LITERATURA

Leituras no Museu - Encontros Literários Interdisciplinares

No desempenho de sua função, o Museu da Justiça dá prosseguimento, de maneira virtual, ao programa “Do Direito à Literatura – Encontros Literários Interdisciplinares”. Realizados mensalmente, o encontro do Leituras no Palácio dispõe do apoio da equipe do Educativo do Museu da Justiça e da mediação do poeta W. B. Lemos, doutor em Literatura Comparada, mestre em Literatura Brasileira pela UERJ e integrante do corpo de instrutores da Escola de Administração Judiciária (ESAJ).

 

 

Atenção: atividade não registrada para pontuação como atividade de capacitação da ESAJ.

Em sala virtual do aplicativo Teams.

A programação fica disponível neste portal em "AGENDA". Procure o mês atual para saber mais detalhes.

Participação franca | Informações por e-mail ccmj.educativo@tjrj.jus.br

Classificação indicativa: a partir de 12 anos

 

Documentário

O Museu da Justiça em sua série de documentários aborda assuntos relacionados à história da Justiça no estado do Rio de Janeiro e no Brasil.

 

   

Classificação indicativa: livre

 

MÚSICA

O Museu da Justiça, dá continuidade ao seu programa de música apresentando uma série de concertos musicais, gravados preferencialmente, nos salões históricos dos Antigos Palácios da Justiça do Rio de Janeiro e Niterói.

 

   

Classificação indicativa: livre

 

Objetos que contam histórias

Um objeto pode ser apenas um objeto ou pode contar histórias de outros tempos? No Museu da Justiça fazemos a guarda de acervos que são mais do que meros objetos. São objetos que contam histórias. Histórias que guardam memórias e são testemunhos de outros tempos. Através destes objetos podemos visualizar, por exemplo, como era o trabalho do próprio tribunal em tempos passados.

 

 

Classificação indicativa: livre

 

CONVIDA

O programa “Convida” recebe projetos de magistrados e servidores do PJERJ, que, através da parceria com o Museu da Justiça, produzem e apresentam suas ideias. Lançamentos de livros, debates, mesas redondas e etc. são realizados de maneira gratuita e aberta ao público.

 

   

Classificação indicativa: Livre

VISITA VIRTUAL

O Museu da Justiça apresenta uma visita virtual aos salões históricos do Antigo Palácio da Justiça do Rio de Janeiro.

 

 

Classificação indicativa: livre

 

PROGRAMAS PARCEIROS

Através de parcerias com instituições de ensino e cultura ou com outros setores do TJERJ, o Museu da Justiça recebe projetos culturais e institucionais que compõem a programação do museu.

 

   

Classificação indicativa: livre

PERSONALIDADES

O Museu da Justiça estreou em sua programação o Personalidades, um espaço para interagir e compartilhar ideias com pessoas ligadas ao meio artístico e cultural que de alguma forma participam da nossa programação, seja nos brindando com sua arte, seja na curadoria de algum programa.

 

   

Classificação indicativa: Livre