Cartaz virtual em orientação paisagem, com os seguintes textos, de cima para baixo: “Frequentemente, [Hipátia] aparecia  em público na presença dos magistrados.  E não se sentia envergonhada de ira a uma assembleia de homens. Pois, devido à sua extraordinária dignidade e virtude, todos os homens a admiravam.” Sinésio de Cirene (380-?), historiador grego contemporâneo de Hipátia Uma mulher filósofa, astrônoma e matemática no século IV? Sim. Isso é uma surpresa? Falamos de Hipátia de Alexandria (370-415, Egito). Infelizmente, nada do que a pensadora escreveu sobreviveu, mas conforme um de seus discípulos, Sinésio de Cirene, ela foi uma inovadora comentarista da obra de matemáticos e astrônomos consagrados, como Euclides e Ptolomeu. A Hipátia, inventora também, é creditada a invenção de um hidrômetro de bronze e do astrolábio plano. A memória de Hipátia é marcada pelo caráter trágico e simbólico de sua morte violenta. Na culminância de um período de agitada disputa político-religiosa, a filósofa, após ser arrastada pelas ruas até uma igreja, foi despida, brutalmente torturada e assassinada por uma facção de cristãos fanáticos (professores cristãos, pode-se dizer). Ref. Filósofas – O legado das mulheres na história do pensamento mundial. Natasha Hennemann e Fabiana Lessa, 2022 À direita, IMAGEM: Hipátia antes de ser morta na igreja (1885), por Charles William Mitchell, em pé, recostada a um altar ornamental de mármore, com a perna direita esticada e apoiada em piso inferior e a perna esquerda ligeiramente dobrada e apoiada um degrau acima, o corpo de pele alva despido, parcialmente coberto, no seio direito e no púbis, pelas mechas louras e longas de seus cabelos seguras pelo braço direito, o braço esquerdo esticado para cima com a palma da mão voltada para o alto.

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