TJRJ inaugura Sala Lilás em Petrópolis
Um espaço humanitário e acolhedor para as mulheres. O projeto Sala Lilás foi inaugurado nesta quarta-feira (17/06), na Comarca de Petrópolis, Região Serrana com transmissão através de uma live no Facebook. É a terceira unidade do estado. A iniciativa é da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (COEM) do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), que pretende estender ainda mais a rede de proteção.
A coordenadora da COEM, desembargadora Suely Magalhães, ressaltou que, mesmo em período de pandemia, a comarca conseguiu dar continuidade ao trabalho, possibilitando a inauguração da Sala Lilás.
- É com grande satisfação que realizamos essa inauguração. Foi fruto de um longo trabalho de articulação entre a coordenadoria, o estado e o município – destacou a magistrada.
A Sala Lilás foi criada para prestar atendimento especializado às vítimas de violência física e sexual, incluindo crianças (vítima de abusos sexuais), adolescentes e idosas e funciona no Instituto Médico-Legal (IML). O local está equipado para a realização de exames periciais e conta com profissionais multidisciplinares como policiais, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiras.
A integração dos serviços ajuda as vítimas a se sentirem mais à vontade para relatar a violência sofrida em um ambiente mais acolhedor e aconchegante.
- Nossos objetivos são proteger as mulheres, mostrar que nos importamos com seus problemas, e construir um sistema no qual elas confiem e se sintam seguras para denunciar as agressões – afirmou a desembargadora.
Atualmente, o projeto funciona nos Institutos Médico-Legal do Centro do Rio e de Campo Grande, mas deve ser implantado também em Niterói. A Sala Lilás surgiu através de uma parceria do TJRJ com a Polícia Civil, as secretarias Estadual e Municipal de Saúde, além da Secretaria Especial de Política para as Mulheres e do Rio Solidário. A delegada da Polícia Civil, Juliana Ziehe, destacou a importância da atuação integrada e articulada da rede de proteção à mulher como fundamental para o sucesso do projeto.
- Muitas vítimas buscam amparo ao registrarem a ocorrência na delegacia. É importante que saibam que nesse espaço vão encontrar um acolhimento diferenciado - disse.
Também participaram da live o prefeito de Petrópolis, Bernardo Rossi, a secretário municipal de saúde, Fabíola Heck, a coordenadora do Gabinete da Cidadania, Anna Maria Rattes, a coordenadora do Centro de Referência e Atendimento à Mulher, Cleo de Marco, e o diretor do Hospital Alcindes Carneiro.
SV/FS