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Atividades voluntárias no TJRJ: recompensa é o bem-estar e felicidade de todos
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 04/03/2016 13:06

Trabalhar por vontade, e não por um valor material em troca. Muitas vezes, as recompensas podem ser apenas o conhecimento, o bem-estar e a boa sensação de ter realizado uma atividade importante por alguém e pela instituição. Quem pensa desta maneira encontra apoio e estímulo do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), que abre espaços e dá oportunidade para o trabalho voluntário de servidores, funcionários e cidadãos, em ocupações diferentes daquelas que normalmente desempenham.

A analista judiciária Arlene Kiefer é um exemplo de voluntária no TJRJ. Ela é formada em Direito e é servidora da Justiça há mais de 30 anos (“sem dar detalhes de tempo para não revelar a idade também”, diz, brincando), atualmente é também mediadora judicial sênior, além de prestar auxílio como tradutora consecutiva em palestras quando convidada. Em agosto do ano passado, ela traduziu a palestra da juíza americana Kathleen A. Roberts, que falou sobre mediação em evento promovido pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec).

“Aquela foi uma tarefa muito proveitosa, por exemplo, não só pelo prazer do trabalho, mas por poder conhecer as juízas e as ideias sobre a minha área de atuação no Judiciário”, explica.

Arlene acredita que o tempo em que trabalhou na Comissão de Adoção Internacional do TJ a estimulou a praticar línguas estrangeiras, pela necessidade.  Depois, fez um curso de tradução e descobriu outra atividade da qual gostava.  A analista, que também já estudou comunicação social e é radialista, considera ainda que é importante que o servidor do tribunal pense sempre em realizar atividades diferentes, que saiam da rotina do trabalho e ajudem a crescer pessoal e profissionalmente.

“Gosto do meu trabalho, mas também movem as paixões que tenho por outras atividades que exerço fora das minhas funções no tribunal. E isso é muito bom”, conclui.

Outra voluntária, Renata Leon, tem 33 anos e é formada em letras. Atualmente, ela cursa a graduação em psicologia e faz estágio voluntário no Núcleo de Depoimento Especial de Crianças e Adolescentes (Nudeca), do TJRJ. Apesar de não ser servidora do Poder Judiciário, sempre teve interesse em conhecer melhor a área, e viu neste trabalho uma boa oportunidade.

Renata é encarregada de ajudar na recepção de crianças, ler os autos de processos e escrever relatórios dos casos de abusos e violência contra crianças e adolescentes. No Núcleo, é oferecido acompanhamento psicológico às vítimas. A estudante de psicologia diz que passou a ter contato com uma realidade que não é, comumente, noticiada.

“O Núcleo de Depoimento Especial faz com que esses tipos de casos fiquem mais visíveis”, explica Renata, sobre a importância e a recompensa pessoal de realizar o trabalho no Nudeca.

Já Lerianes Vieira da Silva, de 45 anos, “gosta de fazer a mudança na vida do outro”, segundo suas próprias palavras. Ela não é servidora do TJRJ, trabalha em escritório de contabilidade, mas desde julho do ano passado trabalha como voluntária do Serviço de Promoção à Erradicação do Sub-registro de Nascimento e à Busca de Certidões (Sepec), todas as quintas-feiras, na emissão de primeiro documento.

“É muito gratificante ver a felicidade das pessoas, ver aqueles que nunca tiraram certidão de nascimento e outros documentos se sentirem incluídos”, explica Lerianes.

O servidor ou não que deseja realizar alguma atividade voluntária no Tribunal de Justiça do Rio ou conhecer os programas e ações sociais do TJ  pode entrar em contato com a Divisão de Apoio aos Programas de Promoção da Cidadania (DIAPP), do Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade (DEAPE), pelo telefone 3133-2550.

GL e RC/PC

 

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